Olá amigos,
Mês passado eu contribui com imagens
para uma reportagem que saiu no jornal da Feevale.
O tema é sobre uma pesquisa
desenvolvida pelo Professor do curso de Design da Feevale, Juan
Felipe Almada, que desenvolveu um projeto onde oferece mais conforto e segurança
para os cadeirantes que utilizam o transporte público. Abaixo segue uma parte
da matéria.
O professor do curso de Design da Feevale, Juan Felipe Almada,
ouviu para a elaboração de sua dissertação do mestrado em Inclusão Social e
Acessibilidade. Com o título de Disposição
ergonômica para acomodação de pessoas com deficiência física em transporte
coletivo, a dissertação foi orientada pela professora Jacinta Sidegum
Renner e defendida no final do ano passado. Por meio de entrevistas realizadas
com cadeirantes, usuários do sistema público de transporte, Almada levantou
dificuldades e necessidades dessas pessoas no seu dia a dia.
De acordo com Almada, a Norma Brasileira de Acessibilidade em
veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros
(ABNT, 2006) procura estabelecer alguns parâmetros e critérios técnicos de
acessibilidade a serem observados em todos os elementos do sistema de
transporte coletivo. “Os veículos coletivos, especificamente os ônibus, que já
estão adaptados para o transporte de pessoas com deficiência, obedecem à norma.
Porém, na pesquisa que desenvolvo desde a graduação, percebi que é possível
melhorar ainda mais as condições do transporte, investindo no conforto e na
segurança desses usuários”, afirma o professor.
Atualmente,
a norma determina, por exemplo, a área destinada para a cadeira, que deve
proporcionar conforto e não interferir com o espaço dos outros usuários; a não
existência de obstáculos no momento de entrar no veículo; o uso de rampa, que
não deve estar em desnível com o restante do veículo; e a utilização de um
cinto para segurança do cadeirante. Foi verificado que os ônibus da
região do Vale do Sinos que são adaptados para o uso de pessoas com deficiência
motora obedecem à ABNT, mas que o conforto e segurança podem e devem ser melhorados.
“O objetivo é minimizar diversos constrangimentos aos cadeirantes,
tanto de ordem física quanto emocional, que comprometem o direito de ir e vir,
que deve ser uma condição normal para qualquer cidadão, e torna-se um problema
para toda a sociedade”, afirma Almada. Conforme a professora Jacinta Sidegum
Renner, coordenadora do programa em Diversidade e Inclusão, um dos objetivos
mais relevantes, quando se trata da temática da diversidade e inclusão social,
é oportunizar que a pesquisa impacte de algum modo na sociedade. “Isso, tanto
no sentido de promover a reflexão sobre um determinado tema, quanto por
interferir, modificar ou, mesmo, atender a uma demanda social”, afirma. “Neste
sentido, os produtos encaminhados para patente acabam por gerar uma grande
expectativa em termos de melhorias na qualidade de vida dos cadeirantes ou
pessoas com mobilidade reduzida que utilizam este meio de transporte”, analisa
a professora.
Espero que vocês tenham gostado! Beijos