Aproveitando que é a semana de volta as
aulas quero compartilhar com vocês essa reportagem que saiu no site da globo
sobre uma cadeirante que vai realizar o sonho de fazer um intercâmbio depois do
acidente.
Segundo site: Desde que ficou
paraplégica após um acidente de carro em 2006(mesmo ano que eu), a estilista
Michele Simões, de 31 anos, batalha diariamente para recuperar parte das
funções que perdeu. Durante os primeiros quatro anos, ela não conseguia nem
ficar sentada. Hoje, após muita reabilitação, já se locomove em sua cadeira de
rodas, mas ainda precisa de ajuda para se deslocar em lugares não planos e para
outras funções do dia a dia.
Neste sábado
(3), Michele vai dar um grande passo nessa luta por autonomia: partirá para um
intercâmbio de dois meses na cidade de Boston, nos Estados Unidos. Suas
aventuras serão contadas em um blog, o Guia do Viajante Cadeirante.
Preparativos e planos
Na verdade, Michele já havia viajado uma
vez após seu acidente. Passou cinco dias na Argentina com seu namorado, mas não
gostou da experiência. “Foi terrível, porque lá não tem adaptação nenhuma, ele
tinha que me carregar para todo lado”, diz.
Desta vez, o
namorado vai passar um tempo com ela nos EUA, mas ela garante que vai seguir
boa parte de sua rotina sozinha, até para ter material para o seu blog – no
qual pretende contar sobre a sua rotina, compartilhar os desafios que enfrenta
como cadeirante e os passeios que fará por “cada cantinho” de Boston.
Ela quer
ainda visitar um centro de design que cria produtos para pessoas com
deficiência e um centro de reabilitação ligado à Universidade Harvard. “Se eu
compartilhar isso com outras pessoas, acho que posso ajudar muita gente”,
afirma.
Nos
preparativos da viagem, ela está tendo que se preocupar com novas questões:
comprar uma sonda de urina específica para usar durante o voo, pedir à
companhia aérea uma cadeira de rodas mais estreita para se locomover nos
corredores do avião, alguém para ajudar no embarque, no desembarque e para
recolher a bagagem, por exemplo.
Ela também
está levando remédios para tomar durante dois meses e uma mala só com sondas e
outros utensílios. Para ter menos dores, fará alguns exercícios de reabilitação
em seu quarto.
Um de seus
maiores desafios será se locomover sozinha nas ruas, ainda mais tendo que falar
em outro idioma. Michele está treinando com seus fisioterapeutas para dar conta
do recado.
Acho incríveis
histórias e pessoas como ela, que não se deixam abater e superam obstáculos,
nos mostrando que quando se quer e com força de vontade tudo é possível.
Vou ficar
acompanhando o blog e torcendo para que ela desfrute o que a de melhor nessa
viagem e é claro que obstáculos sempre vão ter, mas que consiga supera-los e consiga
ter um novo aprendizado com cada um desses que surgir.
Beijos